O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, assinou hoje o contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), em Manaus. Com essa medida, o CBA se tornará uma organização social e será gerido pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). Além do investimento do governo federal, a entidade poderá captar recursos privados para continuar as pesquisas do antigo Centro de Biotecnologia da Amazônia, que antes era gerido pela Suframa.
O CBA atua há 21 anos em pesquisa e criação de novos produtos com matéria-prima da Amazônia, como alimentos, bebidas, medicamentos, cosméticos e produtos farmacêuticos. Também oferece capacitação para moradores de comunidades tradicionais.
Durante o evento, Alckmin ressaltou a importância da mudança na gestão do CBA, ressaltando que a organização social terá mais flexibilidade para captar recursos da iniciativa privada. Ele também destacou a possibilidade de transformar a biodiversidade amazônica em renda, emprego, patentes, empresas e novos negócios.
Além disso, Alckmin defendeu o modelo tributário da Zona Franca de Manaus, afirmando que ele não é incompatível com a reforma tributária. Ele acredita que a reforma tributária pode trazer benefícios para a região e ajudar a Zona Franca a crescer ainda mais.
Em sua visita a Manaus, Alckmin participou de uma reunião da Suframa para aprovar diversos projetos industriais, de serviços e agropecuários, que totalizam R$ 727,3 milhões em investimentos. Estima-se que esses projetos possam gerar mil empregos e um faturamento de R$ 4,2 bilhões.
Além disso, Alckmin também inaugurou um distrito de micro e pequenas empresas na capital amazonense.