Essa triste realidade é resultado de uma série de fatores, incluindo a crise de moradia e o fim de auxílios sociais, que contribuíram para a piora nos indicadores. Com a persistente inflação e os altos preços dos imóveis nos EUA, cada vez mais pessoas estão sendo empurradas para as ruas em busca de abrigo.
Segundo o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, a situação é ainda mais preocupante quando se observa o aumento no número de crianças e adolescentes em situação de rua. Cerca de 150.000 menores de até 17 anos foram contabilizados neste ano, representando um aumento de 33% em relação a 2023. Esse foi o maior aumento percentual entre as pessoas sem moradia, pressionando ainda mais a taxa de famílias com crianças em situação de rua.
Além disso, o relatório destacou a desigualdade racial e étnica entre as pessoas em situação de rua nos EUA. Pessoas negras, que representam 12% da população do país, constituem 32% das pessoas sem moradia. Por outro lado, latinos e hispânicos representam 30,6% das pessoas sem teto nos EUA, o equivalente a 235 mil pessoas.
Os estados americanos mais impactados por essa crise são a Califórnia e Nova York, que lideram a lista de cidadãos sem moradia em números absolutos, com 187 mil e 158 mil pessoas, respectivamente. Na Califórnia, em particular, 66% das pessoas em situação de rua vivem efetivamente nas ruas, sem amparo em abrigos.
Diante desse cenário alarmante, é crucial que o governo americano implemente políticas públicas eficazes para combater a falta de moradia e oferecer suporte adequado às pessoas em situação de rua. A sociedade como um todo também precisa se mobilizar para ajudar aqueles que mais precisam, garantindo que todos tenham acesso a condições dignas de vida e habitação.
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