Número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza supera 60 mil, revela Ministério da Saúde em meio a intensificação do conflito.

A escalada do conflito na Faixa de Gaza atingiu níveis alarmantes, com o Ministério da Saúde local reportando que o número de mortos desde o início dos ataques israelenses em 7 de outubro de 2023 ultrapassa a marca de 60.000. Este trágico marco foi divulgado no dia 29 de julho de 2025, quando as Hostilidades no enclave palestino continuam a causar devastação e sofrimento humano em uma escala sem precedentes.

Somente nas últimas 24 horas, foram contabilizados 113 mortos e 637 feridos que precisaram ser levados às unidades de saúde na região. As estatísticas alarmantes refletem o impacto devastador da retaliação israelense que teve início com a Operação Espadas de Ferro. Israel lançou ataques em resposta a uma ofensiva do Hamas, que culminou em um ataque com foguetes no dia 7 de outubro, resultando em aproximadamente 1.200 fatalidades no lado israelense e na captura de mais de 200 reféns.

O ciclo de violência tem gerado um desastre humanitário em Gaza, e as negociações indiretas para um cessar-fogo, que estavam sendo realizadas em Doha desde 6 de julho, se mostraram infrutíferas até o momento. O enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, mencionou que a delegação de Israel foi convocada de volta após constatarem a falta de disposição do Hamas para avançar nas conversações. A posição do Hamas, por sua vez, foi de surpresa diante das declarações de Witkoff, destacando sua disposição em continuar buscando um acordo.

Em uma declaração conjunta, Egito e Catar afirmaram que houve progresso nas discussões anteriores entre as partes, sugerindo que as negociações poderiam ser reativadas em breve. O resultado contínuo desse impasse se reflete nas ruas de Gaza, onde os civis enfrentam condições desumanas com escassez de alimentos, água e assistência médica.

À medida que as hostilidades se estendem, as consequências do conflito não se limitam mais à Gaza, envolvendo também a região do Líbano e até mesmo provocando troca de ataques entre Israel e o Irã, sinalizando uma regionalização do conflito que ameaça afetar a estabilidade de todo o Oriente Médio.

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