A identificação das vítimas já começou, com dois corpos localizados. O primeiro é de Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, e o segundo é de Lorranny Sidrone de Jesus, uma criança de 11 anos que estava em um dos caminhões que transportava portas de MDF. A terceira vítima ainda não foi identificada.
As buscas estão sendo realizadas nesta manhã apenas com botes, devido ao fato de duas das carretas caídas estarem carregadas com produtos tóxicos, o que aumenta a preocupação com a possível contaminação da água do Rio Tocantins. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão já tomou medidas para interromper parcialmente o abastecimento da cidade de Imperatriz, evitando riscos de falta de água.
Amostras da água foram recolhidas por órgãos ambientais federais para averiguar se há riscos para a população, e mergulhadores da Marinha estão auxiliando nas buscas por vítimas no Rio Tocantins. O Ministério Público Federal também iniciou uma investigação sobre os danos ambientais causados pelo desastre.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, sobrevoou a região junto com os governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderley Barbosa, para avaliar os danos e traçar planos para a reconstrução da ponte. Um decreto emergencial foi anunciado para destinar recursos e acelerar o processo, visando entregar uma nova estrutura em 2025, com todas as melhorias necessárias para garantir a segurança dos usuários.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está atuando para investigar as causas do desabamento, que levaram ao colapso da ponte. Rotas alternativas foram disponibilizadas para os motoristas enquanto a situação é resolvida. As más condições da ponte já eram motivo de preocupação, com relatos de moradores sobre a situação da estrutura nos dias anteriores ao acidente.
A tragédia enfatiza a importância da manutenção e investimento em infraestrutura no país, para evitar novas tragédias como essa que afetam a vida de tantas famílias e causam danos irreparáveis.