Os cientistas envolvidos nesse programa revelaram que estão trabalhando para minimizar a visibilidade dos caças em todas as faixas de radar, um desafio que exige métodos de teste mais rigorosos do que os anteriormente empregados. Essas novas aeronaves, conhecidas como caças de sexta geração, devem alcançar um nível de furtividade que permita a detecção minimizada em ângulos variados – algo que até pouco tempo era considerado difícil de se alcançar.
Um dos pontos destacados na pesquisa é a necessidade de os materiais utilizados serem não apenas eficazes na absorção de ondas eletromagnéticas de alta frequência, mas também leves e finos. Isso representa uma evolução significativa em comparação com as tecnologias anteriores, que muitas vezes priorizavam a robustez em detrimento da leveza. Assim, os novos padrões de avaliação visam garantir que os caças permaneçam praticamente invisíveis para radares de última geração, que empregam tanto frequências altas quanto baixas.
Recentemente, imagens de um dos novos caças foram capturadas sobrevoando a cidade de Chengdu, em Sichuan, e apresentavam um design aerodinâmico distinto, similar à folha da árvore ginkgo, uma escolha que não é mera coincidência. Esse design não só proporciona eficiência em voo, mas também contribui para a furtividade da aeronave.
O investimento contínuo e a inovação na tecnologia militar da China refletem uma estratégia clara de modernização das forças armadas e de aumento de sua capacidade operacional. Essa evolução tecnológica não só altera o equilíbrio de poder na região asiática, mas também tem o potencial de influenciar a dinâmica global de defesa, à medida que outras nações buscam desenvolver suas próprias capacidades em resposta a essas inovações. As próximas etapas desse desenvolvimento irão certamente gerar muita expectativa e debates no contexto da segurança internacional.
