Em uma entrevista, padre Agenor destacou a proximidade que teve com o papa Francisco ao longo de sua estada em Roma, onde trabalhou por dois anos e teve a oportunidade de se reunir com o agora pontífice em pelo menos três ocasiões. Essa experiência o levou a descrever Francisco como um líder imbuído de alegria, misericórdia e simplicidade, reafirmando a crença de que Leão XIV, escolhido com 75% dos votos dos 133 cardeais presentes, vai continuar a avançar os ideais estabelecidos por seu antecessor.
O conclave, que teve início no dia 7 de maio, contou com a participação de cardeais de diversas partes do mundo. A tradicional fumaça branca que surgiu da chaminé da Capela Sistina, por volta das 13h, anunciou a escolha do novo papa, uma prática que simboliza um novo capítulo na liderança da Igreja Católica. O cardeal francês Dominique Mamberti foi o responsável por comunicar a decisão, fazendo ecoar a famosa frase em latim “habemus papam”.
Robert Francis Prevost, nascido em Chicago e membro da Ordem de Santo Agostinho, traz consigo uma bagagem rica de experiências, incluindo sua missão no Peru e seu papel como administrador apostólico em Chiclayo. Apesar de algumas controvérsias, incluindo acusações de encobrimento relacionadas a abusos na Igreja, Prevost é visto como um líder capaz de enfrentar os desafios contemporâneos, mantendo um diálogo aberto e construtivo com os fiéis.
Esse momento marca um novo começo para a Igreja Católica, agora sob a liderança de Leão XIV, que deverá articular respostas aos problemas sociais prementes, além de continuar a promover a mensagem de inclusão e paz que foi distintiva durante o papado de Francisco. As expectativas são altas, e a comunidade católica aguarda com esperança as reformas e diretrizes que poderão emergir desta nova era.