Segundo o ministério, outras 11 investigações estão em andamento, porém, ainda não há resultado laboratorial conclusivo. Entre os casos investigados, destaca-se um em criação doméstica em uma galinha em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, um em galinha em Bonito, no Mato Grosso do Sul, e outro em galinha em Jerônimo Monteiro, no Espírito Santo.
É importante ressaltar que as notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além disso, não há restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
A influenza aviária de alta patogenicidade é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e selvagens. Ela pode causar alta mortalidade em populações de aves, resultando em perdas econômicas significativas para a indústria avícola.
No entanto, vale ressaltar que o vírus H5N1, responsável pelo atual surto de IAAP no Brasil, não apresenta riscos à saúde humana. Ainda assim, é fundamental adotar medidas de prevenção e controle para evitar a disseminação do vírus, como ações de biossegurança nas propriedades rurais e a notificação imediata de casos suspeitos.
O ministério também destaca que está trabalhando em parceria com órgãos de defesa agropecuária estaduais e municipais para intensificar as ações de vigilância e controle da doença. Além disso, estão sendo realizadas reuniões com representantes da indústria avícola, visando a troca de informações e a elaboração de estratégias para enfrentar o surto.
Em suma, o Brasil enfrenta um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres. No entanto, o país mantém seu status de país livre da doença, de acordo com a OMSA. Medidas de prevenção e controle estão sendo adotadas para evitar a disseminação do vírus e evitar prejuízos à indústria avícola.