Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, Cepik afirmou que o avanço das investigações aponta para a presença desse esquema clandestino dentro da Abin. Ele destacou a importância da retirada do sigilo da decisão do ministro Alexandre de Moraes e as manifestações da direção da Polícia Federal, que indicam claramente que as investigações estão apontando para a existência da “Abin paralela”.
“É evidente que o avanço das investigações está apontando nessa direção. Temos que aguardar o final do processo investigatório para verificar não apenas se houve, mas quem estava envolvido nessa prática ilegal”, afirmou Cepik.
O escândalo ganhou ainda mais repercussão com a revelação de que a “Abin paralela” estaria operando de forma independente dentro da agência, realizando espionagem ilegal e sem o conhecimento da direção oficial. As alegações feitas pelo novo diretor-adjunto apontam para a possibilidade de que agentes internos estariam envolvidos nesse esquema clandestino, o que aumenta ainda mais a gravidade do caso.
Diante dessas revelações, o país aguarda ansiosamente o desenrolar das investigações para que sejam identificados os responsáveis pela criação e operação da “Abin paralela”. Além disso, a sociedade espera por medidas concretas por parte das autoridades competentes para coibir práticas ilegais e garantir a transparência e a legalidade das atividades realizadas pela Abin.
Esse escândalo, sem dúvida, coloca em xeque a credibilidade e a seriedade da Agência Brasileira de Inteligência, uma instituição fundamental no contexto da segurança nacional. A revelação do novo diretor-adjunto lança luz sobre a necessidade de uma investigação minuciosa para que sejam identificados e responsabilizados os envolvidos nesse esquema ilegal, garantindo assim a integridade e a legitimidade das atividades de inteligência no país.