Novo diretor-adjunto da Abin aponta avanço de investigações sobre esquema de espionagem ilegal, chamado de “Abin paralela” dentro da agência

O escândalo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) continua ganhando novos capítulos, desta vez com a revelação do novo diretor-adjunto, Marco Cepik, de que as investigações indicam a existência de um esquema ilegal de espionagem dentro da agência, denominado “Abin paralela”.

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, Cepik afirmou que o avanço das investigações aponta para a presença desse esquema clandestino dentro da Abin. Ele destacou a importância da retirada do sigilo da decisão do ministro Alexandre de Moraes e as manifestações da direção da Polícia Federal, que indicam claramente que as investigações estão apontando para a existência da “Abin paralela”.

“É evidente que o avanço das investigações está apontando nessa direção. Temos que aguardar o final do processo investigatório para verificar não apenas se houve, mas quem estava envolvido nessa prática ilegal”, afirmou Cepik.

O escândalo ganhou ainda mais repercussão com a revelação de que a “Abin paralela” estaria operando de forma independente dentro da agência, realizando espionagem ilegal e sem o conhecimento da direção oficial. As alegações feitas pelo novo diretor-adjunto apontam para a possibilidade de que agentes internos estariam envolvidos nesse esquema clandestino, o que aumenta ainda mais a gravidade do caso.

Diante dessas revelações, o país aguarda ansiosamente o desenrolar das investigações para que sejam identificados os responsáveis pela criação e operação da “Abin paralela”. Além disso, a sociedade espera por medidas concretas por parte das autoridades competentes para coibir práticas ilegais e garantir a transparência e a legalidade das atividades realizadas pela Abin.

Esse escândalo, sem dúvida, coloca em xeque a credibilidade e a seriedade da Agência Brasileira de Inteligência, uma instituição fundamental no contexto da segurança nacional. A revelação do novo diretor-adjunto lança luz sobre a necessidade de uma investigação minuciosa para que sejam identificados e responsabilizados os envolvidos nesse esquema ilegal, garantindo assim a integridade e a legitimidade das atividades de inteligência no país.

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