Uma das principais novidades é a extensão da licença-maternidade para as treinadoras de futebol. Anteriormente restrita apenas às jogadoras, a Fifa agora exige que o período seja de pelo menos 14 semanas para todas as profissionais do esporte. Além disso, pais e mães adotivos também poderão ter direito à licença, com a duração variando de acordo com a idade do adotado.
Outra mudança significativa é a inclusão do ciclo menstrual feminino nas novas diretrizes da Fifa. Agora, as jogadoras terão o direito de se ausentar de treinos e jogos, se necessário, sem deixar de receber remuneração. Esta medida também se aplica a eventuais complicações relacionadas à gravidez, garantindo mais segurança e suporte para as atletas.
A diretora-chefe do futebol feminino da FIFA, Dame Sarai Bareman, destacou a importância dessas novidades para proteger as profissionais que são impactadas por questões como o ciclo menstrual e a maternidade. Ela ressaltou a necessidade de garantir que essas questões não afetem negativamente a carreira das jogadoras, proporcionando um ambiente mais adequado e igualitário no esporte.
Além disso, a Fifa também visa promover maior contato das atletas com suas famílias durante períodos em que estiverem fora do país representando suas seleções. Essa medida é especialmente importante em competições de grande duração, como a Copa do Mundo, onde as jogadoras podem passar semanas longe de seus entes queridos.
Com essas mudanças, a Fifa reafirma seu compromisso em promover a igualdade de direitos e garantir melhores condições de trabalho para as mulheres no futebol, avançando rumo a um esporte mais inclusivo e justo para todos.