As novas imagens captadas pelas câmeras estão sendo analisadas pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que está encarregada de investigar o caso. O vídeo mostrou claramente um carro Volkswagen Gol preto dando voltas no acesso à plataforma de desembarque, como se estivesse realizando uma ronda antes do crime fatal.
Após o veículo preto ser avistado, um Chevrolet Trailblazer preto, utilizado pelos policiais militares da escolta particular do empresário, passou pelo local. Segundo os seguranças da escolta, o outro veículo da escolta, uma Amarok preta, apresentou problemas e precisou parar em um posto de gasolina.
Uma outra filmagem, proveniente de uma câmera instalada na plataforma de desembarque, mostrou o Gol preto estacionando atrás do ônibus da GCM após dar voltas no entorno do aeroporto. Não havia nenhum guarda-civil municipal dentro do veículo no momento do crime. Posteriormente, o automóvel acelerou e ultrapassou o ônibus, encerrando a filmagem.
Apesar das evidências recolhidas pelas câmeras, a polícia ainda não conseguiu identificar ou prender os assassinos. A investigação aponta que pelo menos 13 policiais estão sob suspeita de envolvimento na execução de Vinícius Gritzbach. Entre os investigados, estão oito policiais militares que faziam parte da escolta do empresário e cinco policiais civis denunciados por corrupção pelo próprio empresário.
Além dos policiais, membros do PCC, um agente penitenciário e uma pessoa com dívidas pendentes com o empresário também estão entre os suspeitos do crime. Vinicius Gritzbach, que tinha delação premiada homologada pela Justiça, revelou detalhes de sua relação com o advogado Ahmed Hassan, o Mude, envolvendo um áudio que expôs um plano para matá-lo mediante uma quantia significativa em dinheiro.
A investigação continua em andamento, revelando novos detalhes e conexões surpreendentes que permeiam esse caso complexo e de repercussão nacional. As autoridades seguem empenhadas em desvendar os mistérios por trás do fuzilamento do empresário e prender os responsáveis por esse ato bárbaro.