Nova teoria sugere que buracos negros adquiriram carga elétrica de partículas invisíveis, prolongando suas vidas e desafiando a evaporação prevista por Hawking.

Um estudo recente publicado no site arXiv trouxe à tona uma nova teoria que sugere uma possível explicação para o fato de que os buracos negros não desaparecem de acordo com a teoria de Stephen Hawking. De acordo com os pesquisadores liderados por Jessica Santiago, da Universidade Nacional de Taiwan, os buracos negros primordiais podem ter adquirido uma carga elétrica de partículas invisíveis chamadas elétrons escuros, prolongando assim sua existência.

Essa descoberta representa um marco importante no estudo da matéria escura, uma substância misteriosa que compõe grande parte do universo, mas que ainda não foi diretamente observada pelos cientistas. A matéria escura exerce uma forte influência gravitacional sobre as galáxias e o universo como um todo, e sua composição ainda é desconhecida. No entanto, a nova teoria sugere que os buracos negros primordiais e os elétrons escuros podem estar intrinsecamente ligados, representando uma possível pista na investigação desse enigma cósmico.

A hipótese levantada pelos pesquisadores indica que os buracos negros podem ter adquirido essa carga escura durante os primórdios do universo, devido à existência efêmera das partículas invisíveis que compõem os elétrons escuros. Essa carga teria permitido aos buracos negros prolongar suas vidas e evitar a evaporação prevista por Hawking, abrindo assim novas perspectivas para a compreensão desses fenômenos cósmicos.

Embora a teoria ainda não tenha sido revisada por pares, ela representa um avanço significativo no campo da astrofísica e da cosmologia. A possível relação entre os buracos negros primordiais e a matéria escura abre novas portas para a investigação científica e promete lançar luz sobre alguns dos mistérios mais profundos do universo.

Portanto, essa descoberta marca um importante passo na compreensão dos buracos negros e da matéria escura, fornecendo uma base sólida para futuras pesquisas e investigações. O estudo realizado pela equipe da Universidade Nacional de Taiwan representa uma contribuição valiosa para o campo da física teórica e para a nossa compreensão do cosmos.

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