O projeto liderado por Pavel Pavlenko, diretor da Oktava, está focado na criação de um colete feito inteiramente de materiais que emitem infravermelho ou têm baixa remissão. Essa tecnologia permitirá que o colete se camufle de maneira eficaz em ambientes onde a detecção térmica é comum, aumentando assim a segurança e a stealth dos soldados em combate. A inovação se baseia na escolha cuidadosa de materiais impregnados com pigmentos que refletem radiação infravermelha, resultando em um equipamento que se torna menos visível a dispositivos de vigilância avançados.
Paralelamente, a Rostec, uma corporação estatal russa, já havia anunciado anteriormente avanços em outros modelos de coletes, como o Obereg. Este último foi projetado para resistir ao impacto de balas de fuzis de assalto, comprovando sua eficácia durante testes rigorosos, onde uma nova placa de cerâmica de classe Br5 demonstrou resistência a disparos de calibres robustos, como o 7,62 mm. Este componente não só oferece proteção superior, mas também é consideravelmente mais leve do que versões anteriores, facilitando a mobilidade dos usuários.
Os recursos e a versatilidade dos novos equipamentos refletem um esforço contínuo da Rússia em modernizar suas forças armadas. A inovação tecnológica não se limita aos coletes; ela se estende a várias áreas do equipamento militar, onde a resistência a impactos e a redução na detectabilidade são considerados cruciais. À medida que a guerra moderna evolui, soluções como as que a Oktava está desenvolvendo podem redefinir a forma como os soldados operam em terrenos hostis, acrescentando uma nova camada de segurança e eficiência aos desafios enfrentados no campo de batalha.
Com a crescente necessidade de tecnologias que minimizam os riscos em situações de combate, o desenvolvimento de coletes à prova de balas com características invisíveis é um passo significativo não apenas para a Rússia, mas para a indústria militar global, que observa atentamente esses avanços na busca por soluções eficazes e inovadoras.
