Além da isenção total para rendimentos de até R$ 5 mil, a nova tabela introduz um sistema de descontos progressivos para quem se encontra um pouco acima desse limite. Para quem percebe até R$ 5.500 por mês, haverá uma redução de 75% no imposto; para rendimentos de até R$ 6.000, a diminuição será de 50%; e para aqueles que ganham até R$ 6.500, uma redução de 25%. No entanto, salários superiores a R$ 7.350 estarão sujeitos à alíquota integral de 27,5%.
O impacto econômico dessa mudança é significativo. Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, quem se beneficiará da isenção total pode economizar anualmente cerca de R$ 4.356. Os contribuintes que se enquadrarem nas faixas de rendimento intermediárias poderão economizar entre R$ 1.300 e R$ 3.300 por ano, dependendo do seu salário.
Essas mudanças visam não apenas beneficiar os trabalhadores que se encontram nas camadas mais baixas de renda, mas também estimular o consumo e a movimentação econômica, aliviando a carga tributária de milhões de brasileiros. A iniciativa reflete uma tentativa do governo de adequar a política fiscal às necessidades da população, promovendo um maior equilíbrio entre arrecadação e bem-estar social.
À medida que o país se recupera de desafios econômicos, a expectativa é que essa reforma traga não apenas alívio financeiro, mas também uma nova esperança para muitos cidadãos que lutam para equilibrar suas finanças. A sociedade aguarda agora a confirmação oficial, que deverá ocorrer nas próximas semanas com a sanção presidencial.
