O time disputou um total de 14 jogos na primeira fase da quarta divisão nacional, conseguindo nove vitórias, quatro empates e uma única derrota, o que resultou em um aproveitamento de 73%. Embora o ataque não tenha se destacado como o mais prolífico da competição, ficando fora dos 10 melhores, a defesa do Nova Iguaçu se mostrou um pilar de solidez. A equipe foi a que menos sofreu gols até agora, com apenas cinco tentos sofridos, demonstrando uma forte coesão defensiva que tem sido diferencial para o sucesso do Laranjão da Baixada.
Após uma campanha histórica no Campeonato Carioca, Carlos Vitor enfrentou o desafio de reformular o elenco, já que jogadores-chave como Carlinhos, Bill, Yago e Fabrício deixaram o clube rumo a novas oportunidades. Mesmo diante desse cenário, o treinador conseguiu manter a equipe competitiva e encontrou novos talentos para brilhar em campo. Os atacantes Xandinho e Victor Rangel foram essenciais, contribuindo diretamente com 10 dos 19 gols do Nova Iguaçu na Série D.
No contexto do Campeonato Carioca, o Nova Iguaçu já havia demonstrado sua força ao alcançar a final, uma conquista que chamou atenção pelo alto nível de futebol apresentado. A equipe conseguiu um aproveitamento superior aos gigantes Botafogo e Vasco, destacando-se na tabela geral desde que a competição passou a ser disputada por 12 equipes em 2017.
Agora, com a liderança garantida no Grupo A6, o Nova Iguaçu se prepara para enfrentar o CRAC, quarto colocado do Grupo A5, na segunda fase da Série D. Devido à melhor campanha, o confronto decisivo será realizado em casa, proporcionando uma vantagem teórica para a equipe. Carlos Vitor e seus comandados chegam para essa etapa com uma impressionante invencibilidade de 11 partidas, incluindo cinco vitórias consecutivas. As datas dos confrontos ainda não foram oficialmente anunciadas, mas a expectativa é alta para ver como a equipe da Baixada Fluminense se sairá nesta nova fase da competição.