A principal mudança trazida pela nova Carteira de Identidade Nacional é o uso de um número único em todo o país, que corresponde ao número do CPF. Anteriormente, o número do RG era gerado pelo estado emissor, o que poderia resultar em diferentes números de identificação para a mesma pessoa caso ela tirasse RG em estados distintos.
Apesar das melhorias na segurança proporcionadas pela CIN, policiais especializados em identificação de pessoas ressaltam que ainda há espaço para evolução, sugerindo a implementação de um banco nacional de biometria.
O estudo realizado pela Serasa também revelou que a maioria dos indícios de fraude encontrados nas transações financeiras estava relacionada a adulterações no documento. A sobreposição de fotos pelo infrator foi identificada em 8,9% dos casos, enquanto a utilização de documentos de terceiros (possivelmente obtidos por roubo ou furto) foi observada em 8,44% das situações.
Os crimes de fraude envolvem duas modalidades principais: a adulteração de documentos verdadeiros, com sobreposição de fotos, e a montagem de documentos falsos com informações reais de terceiros, como nome, CPF, data de nascimento, entre outros.
Diante desses dados, fica evidente a importância de garantir a segurança e integridade do novo sistema de identificação nacional, buscando constantemente aprimoramentos para evitar possíveis fraudes e golpes. A implementação de um banco nacional de biometria pode ser um passo importante nesse sentido.