Durante o duelo, a Noruega, uma das seleções mais tradicionais e vitoriosas do handebol feminino, não deixou margem para surpresas. Com sete medalhas olímpicas na sua trajetória, as norueguesas dominaram o jogo desde o primeiro minuto. Apostando em jogadas pelos flancos e tirando proveito das falhas defensivas brasileiras, a Noruega abriu uma vantagem considerável logo na primeira metade do jogo, indo para o intervalo com 16 a 8 no placar.
No segundo tempo, as brasileiras encontraram ainda mais dificuldades para superar a sólida defesa norueguesa e tiveram muitas dificuldades para converter suas jogadas em pontos. Por outro lado, a Noruega manteve a pressão, capitalizando oportunidades para aumentar a diferença no marcador e fechar o confronto com 32 a 15.
A eliminação nas quartas de final deixa o Brasil fora da disputa por medalhas, porém a equipe volta para casa com a cabeça erguida. Chegar entre os oito melhores do mundo em uma modalidade tão competitiva é, por si só, uma conquista. No caminho até as quartas de final, a seleção brasileira obteve vitórias importantes contra a Espanha e Angola durante a fase de grupos. Contudo, a equipe também sofreu derrotas para Hungria, Holanda e França, antes de encarar a forte seleção norueguesa.
Apesar da eliminação, a participação do time brasileiro nos Jogos de Paris deve ser comemorada como um passo importante na evolução do handebol feminino no país. As atletas demonstraram garra e determinação ao longo do torneio, elementos fundamentais para o crescimento e futuras conquistas da modalidade no cenário internacional.
Mensagens de apoio e encorajamento se disseminaram nas redes sociais, com a própria equipe do Time Brasil destacando a performance das atletas e incentivando-as a seguir de cabeça erguida. As jogadoras brasileiras agora focam no futuro, determinadas a aprender com as experiências vividas em Paris e motivadas a irem além nas próximas competições.