O desenrolar dos eventos começou com uma investigação minuciosa realizada pelo serviço de inteligência da polícia, que culminou na identificação e captura do menor de idade em frente à sua própria residência. Durante a abordagem, o jovem não só confessou sua participação nos assaltos como também demonstrou disposição para colaborar com as autoridades, uma atitude rara e que, segundo a polícia, ajudou na elucidação dos atos criminosos.
Entretanto, o caso ganha complexidade quando a arma utilizada nos crimes, uma peça fundamental para a investigação, já não estava mais com o suspeito, tendo sido vendida para outros criminosos locais. Esse ponto específico desperta preocupação nas autoridades sobre a possível continuidade dos crimes, agora por novos autores.
A situação do menor é igualmente delicada. Após ser conduzido à Central de Flagrantes para o devido registro do caso, foi liberado sob a responsabilidade da mãe. Essa decisão tem base na legislação eleitoral em vigor, que, naquele momento, não permitia a detenção em certas condições. Isso levanta discussões sobre as implicações legais e a necessidade de reformulações nas normas para melhor atender casos similares no futuro.
O caso chamou a atenção pública especialmente no início da semana, quando câmeras de segurança capturaram imagens do suspeito assaltando uma padaria no bairro. A ousadia do jovem ao utilizar uma farda de gari sublinha desafios que a segurança pública enfrenta: a criatividade dos infratores e as complicações legais que, por vezes, dificultam a aplicação da justiça. As autoridades, agora, seguem investigando para rastrear a origem do uniforme, que segue desaparecido, e para identificar possíveis cúmplice