Nikolas Ferreira diz que único jeito de impedir Bolsonaro é “prendendo ou matando”; sugere influência de Maduro na política brasileira.

Na última terça-feira, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) utilizou suas redes sociais para comentar sobre os 100 dias de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante sua manifestação, Ferreira fez uma declaração contundente, afirmando que a única forma de evitar uma possível vitória de Bolsonaro nas eleições de 2026 seria através de medidas drásticas, como “prendê-lo ou matá-lo”. Essa fala trouxe à tona uma controvérsia significativa, dado o clima político polarizado no Brasil.

O parlamentar também fez uma crítica direta ao regime venezuelano, ao mencionar o presidente Nicolás Maduro, sugerindo que o Brasil estaria caminhando para um modelo de governo autoritário. Segundo Ferreira, “Maduro fez escola”, implicando que os desdobramentos atuais no Brasil poderiam se assemelhar à repressão política observada na Venezuela.

Jair Bolsonaro encontra-se sob prisão domiciliar desde 4 de agosto, uma decisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente havia descumprido uma série de medidas cautelares previamente impostas, que incluíam a proibição de deixar o país e o uso de tornozeleira eletrônica. A situação se agravou após sua participação em uma manifestação em apoio ao seu governo, ocorrida no Rio de Janeiro, e divulgada nas redes sociais por seus filhos.

A prisão domiciliar de Bolsonaro, que se encontra em sua residência no Jardim Botânico, em Brasília, gera um debate profundo sobre as liberdades civis e os limites da ação política dos ex-mandatários. O caso envolve uma série de questões judiciais e políticas que continuam a polarizar a opinião pública e a instigar discussões acaloradas sobre a democracia no Brasil.

As declarações de Nikolas Ferreira refletem a tensão política atual e o clima de incerteza que permeia o cenário eleitoral. Com a perspectiva de eleições futuras, a retórica sobre Bolsonaro, suas circunstâncias legais e a resposta da oposição se torna cada vez mais relevante, à medida que o país atravessa um momento crítico em sua história política. A fala do deputado não apenas ressalta a divisão nas opiniões políticas, mas também levanta sérias preocupações sobre a segurança e o futuro democrático da nação.

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