Durante seu discurso no congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em Caracas, Maduro afirmou: “Estou aqui pelo povo, por isso hoje aceito a candidatura presidencial para as eleições de 28 de julho. Aceito-a, assumo-a e, com o apoio do povo, iremos a uma nova vitória das forças bolivarianas e chavistas”.
A decisão de Maduro de buscar um terceiro mandato não é surpreendente, pois o presidente sempre demonstrou sua lealdade ao partido do governo e ao legado do ex-presidente Hugo Chávez. No entanto, a notícia foi recebida com opiniões divergentes pela população venezuelana e pela comunidade internacional.
Enquanto apoiadores de Maduro destacam os avanços sociais e econômicos alcançados durante seu governo, críticos apontam a crise política, econômica e humanitária enfrentada pelo país nos últimos anos. Além disso, a oposição venezuelana acusa o presidente de autoritarismo e de reprimir a dissidência.
Diante desse cenário, as eleições presidenciais de 28 de julho prometem ser acirradas e polarizadas. A campanha eleitoral deverá ser marcada por intensos debates sobre os rumos do país e as propostas dos candidatos para superar a crise em que a Venezuela se encontra.
Nicolás Maduro inicia assim oficialmente sua campanha eleitoral, em busca de mais um mandato para continuar liderando o destino do país nos próximos seis anos. A população venezuelana aguarda com expectativa o desfecho desse processo eleitoral crucial para o futuro da nação.