Nicarágua Atribui Assassinato de General Russo ao “Fascismo Terrorista Ucraniano” e Envia Condolências à Rússia



O governo da Nicarágua, sob a liderança de Daniel Ortega, responsabilizou o que classificou como “fascismo terrorista ucraniano” pelo assassinato do tenente-general Igor Kirillov, ocorrido no dia 17 de dezembro. Kirillov era o chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia e tinha 54 anos. O ataque que resultou na sua morte atraiu a condenação de Manágua, que expressou suas condolências ao povo e ao governo russo em um comunicado formal.

Na declaração, a Nicarágua destacou a importância de Kirillov, ressaltando que ele havia dedicado parte de sua carreira a expor, com base em evidências, os crimes perpetrados por diversos países ocidentais. O Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua, em um post em seu canal oficial no Telegram, citou as ações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como um foco do trabalho do general, mencionando especificamente provocativas intervenções com o uso de armas químicas na Síria, além de atividades supostamente letais de laboratórios biológicos dos Estados Unidos na Ucrânia.

A repercussão desse incidente se insere em um contexto de tensões geopolíticas entre Rússia e ocidente, que se intensificaram nos últimos anos, especialmente após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia. A Nicarágua, sendo um aliado declarado da Rússia, busca posicionar-se firmemente contra o que considera ameaças e agressões vindas de nações ocidentais, argumentando que seu governo permanece solidário aos russos em tempos de crise.

A morte do general Kirillov, uma figura chave na defesa russa, levanta preocupações sobre a segurança e as dinâmicas de poder na região, além de aumentar as tensões no já conturbado cenário internacional. A declaração da Nicarágua reflete não apenas uma posição política, mas também um compromisso com uma retórica que caracteriza a Rússia como vítima em um conflito maior envolvendo as noções de imperialismo ocidental e defesa nacional.

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