Desde que foi adquirido por um consórcio liderado pelo fundo de investimento público da Arábia Saudita, o Newcastle tem adotado uma postura ativa e ousada no mercado de transferências. Nessa temporada, o clube já desembolsou mais de 200 milhões de libras, o que equivale a aproximadamente 266 milhões de dólares, para trazer jogadores de destaque, como Nick Woltemade, Anthony Elanga e Yoane Wissa, que visam fortalecer o setor ofensivo da equipe.
Entretanto, essa estratégia agressiva enfrenta desafios, especialmente em virtude das restrições impostas pelo PSR, conforme ressaltou o meio-campista brasileiro Bruno Guimarães. O jogador expressou, em entrevista, que as limitações financeiras têm dificultado novos investimentos e movimentos no mercado, destacando a necessidade de cautela em futuras contratações.
Com a recente nomeação de Ross Wilson como novo diretor esportivo, o Newcastle atribui grande parte de sua próxima estratégia de contratação ao profissional. Wilson, que anteriormente atuou no Nottingham Forest, já implementou um plano de prospecção bem-sucedido no Brasil, resultando na aquisição de talentos como Murillo e Igor Jesus. Fontes internas do clube revelam que essa abordagem será replicada na equipe inglesa, com a meta de monitorar até seis jovens atletas brasileiros a partir de 2026.
Entretanto, para o curto prazo, o Newcastle optou por uma abordagem mais conservadora. É esperado que o clube evite se aventurar no mercado brasileiro nas próximas janelas de transferências, incluindo a de janeiro, priorizando aquisições de jogadores europeus mais experientes. Essa decisão visa reforçar o elenco no imediato e assegurar que o clube não ultrapasse os limites financeiros impostos pela legislação do fair play financeiro da Premier League. Assim, o foco em talentos sul-americanos será retomado com mais intensidade apenas em 2026, quando o Newcastle espera integrar novos jogadores ao seu plantel de maneira sustentável e eficiente.
