Netanyahu Anuncia Vitória de Israel e Fala sobre Desafios Futuros em Discurso à Nação

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu proclama vitória em discurso à nação

Neste domingo, 12 de outubro de 2025, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, fez um anúncio significativo em um vídeo divulgado, onde declarou a vitória do país após um intenso conflito com o grupo palestino Hamas. Essa guerra na Faixa de Gaza, que se intensificou nos últimos dias, levou a uma série de batalhas que culminaram em um cessar-fogo mediado por potências estrangeiras.

A vitória, segundo Netanyahu, é fruto de um esforço conjunto que surpreendeu o mundo. “Alcançamos vitórias colossais em várias frentes. Onde quer que lutemos, vencemos. No entanto, a campanha não chegou ao fim”, destacou. O premiê enfatizou a necessidade de persistir na vigilância, alertando que alguns inimigos estão tentando se reerguer, prontos para novos ataques. “Estamos prontos”, concluiu, sublinhando a determinação de Israel em manter a segurança nacional.

O contexto da declaração de Netanyahu está aninhado em recentes eventos diplomáticos. Na última quinta-feira, 9 de outubro, o gabinete do premiê anunciou a aceitação da primeira fase de um acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos. Este acordo foi assinado por representantes de Israel e do Hamas, com a mediação de Catar, Egito e Turquia. A implementação deste tratado envolverá a troca de reféns e prisioneiros entre as partes. O Hamas já confirmou que começará a libertar os reféns israelenses na próxima segunda-feira, 13 de outubro, em troca da libertação de um número considerável de prisioneiros palestinos em terras israelenses.

Adicionalmente, uma conferência de paz está marcada para ocorrer em Sharm el-Sheikh, no Egito, na mesma data, que contará com representações de mais de 20 países, incluindo o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Contudo, tanto Israel quanto o Hamas não terão representantes no evento.

Contrapõe-se a essa nova onda de negociações a proposta de paz de Trump, que contempla um plano de 20 pontos visando uma solução duradoura para a Faixa de Gaza, incluindo um cessar-fogo imediato, condicionado à libertação de reféns em 72 horas. O plano sugere que o Hamas não participe da governança da região, transferindo o controle para uma autoridade tecnocrática sob supervisão internacional, uma ideia que suscita debates acalorados nas esferas políticas de ambos os grupos envolventes.

A situação continua a evoluir, e as implicações dessa nova fase de negociações poderão impactar significativamente a dinâmica do conflito israelo-palestino nos próximos meses.

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