Durante uma entrevista à CBS News, Netanyahu alinhou-se com as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia comentado sobre a necessidade do desarmamento do Hamas. Trump advertiu que, caso o grupo não tomasse a iniciativa, os Estados Unidos tomariam as rédeas da situação e desarmariam o Hamas. Essa retórica acalorada reflete a crescente pressão internacional sobre o grupo, que enfrenta alegações de militarização e ações violentas contra Israel.
Netanyahu, embora tenha se mostrado firme em sua posição, também expressou sua esperança de que o uso da força não se torne necessário, ressaltando que Israel está disposto a cumprir um acordo pacífico com o Hamas. Ele destacou a importância de que o grupo palestino entregue suas armas e garanta a desmilitarização da região, evitando a formação de fábricas de armamento e o contrabando de armas para Gaza.
O acordo em questão prevê a libertação de mais de 1,9 mil prisioneiros palestinos, muitos dos quais foram detidos sem acusações formais por parte do governo israelense, conforme dados divulgados por organismos internacionais. Em contrapartida, o Hamas e outras facções de Gaza se comprometeram a libertar os 251 reféns que foram capturados no início do mês de outubro, dos quais 48 permanecem sob cativeiro, sendo que 20 ainda estão vivos.
Esses acontecimentos colocam em evidência a delicadeza da situação na região e o desafio contínuo de alcançar uma paz duradoura. A pressão sobre o Hamas e a resposta de Israel são pontos cruciais que podem determinar o futuro do conflito e o bem-estar das populações envolvidas. A evolução desse cenário ficará sob intensa observação, com implicações que vão muito além das fronteiras israelenses e palestinas.