Netanyahu defendeu a posição de Israel, alegando que o país está comprometido com seus objetivos de guerra, que incluem a libertação dos reféns israelenses e a eliminação do Hamas como ameaça. O primeiro-ministro destacou que a recente escalada de violência resultou em bombardeios que já causaram a morte de pelo menos 70 pessoas em Gaza, incluindo 22 crianças, de acordo com autoridades locais.
Em uma declaração contundente, Netanyahu afirmou que não há intenção de recuar na guerra contra o Hamas e que as operações militares em Gaza devem intensificar-se nos próximos dias. Ele enfatizou que, mesmo diante de possíveis liberações de reféns pelo Hamas, a ofensiva continuará. “O Hamas pode propor liberdade para mais reféns, mas isso não deterá nossa ação militar”, declarou Netanyahu, complementando que qualquer possibilidade de cessar-fogo seria temporária.
O agravamento do conflito prejudica esforços internacionais para estabelecer negociações de paz. Na semana anterior, o Hamas havia libertado Edan Alexander, um refém israelense-americano, e sugeriu estar aberto a um “cessar-fogo abrangente”. Porém, Netanyahu não concedeu autorização para novas trocas de prisioneiros, enfatizando que as negociações em andamento têm como objetivo essencial garantir a segurança de Israel.
Em um breve vídeo compartilhado em redes sociais, Netanyahu mostrou sua conversa telefônica com Edan, onde o jovem expressou estar se recuperando lentamente após o cativeiro. Edan foi sequestrado durante a invasão do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, e ficou em cativeiro por mais de um ano. O contexto atual do conflito e os comentários dos líderes mundiais evidenciam as complexidades e as tensões que permeiam a região, refletindo não apenas as implicações políticas, mas também os impactos diretos sobre a população civil.