Netanyahu acusa Irã de tentativa de assassinato e afirma que ataque com drone foi “colossal erro” em incidente não reivindicado pelo Hezbollah.



Em um incidente recente que elevou a tensão entre Israel e o Irã, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusou o governo iraniano de tentar assassiná-lo, qualificando a ação como um “colossal erro”. O ataque ocorreu no último sábado, quando três drones foram lançados do Líbano em direção a Israel, dos quais dois foram interceptados pelas Forças de Defesa de Israel. O terceiro, no entanto, atingiu um prédio em Caesarea, onde se localiza a residência do primeiro-ministro. A assessoria de Netanyahu confirmou que, felizmente, tanto ele quanto sua esposa não estavam em casa no momento do ataque, e não houve feridos.

Em sua declaração, Netanyahu enfatizou que não permitirá que esses ataques o impeçam, reiterando a determinação de Israel em lutar contra os inimigos do país e garantir a segurança da população. “Os emissários do Irã que tentaram realizar essa operação contra mim e minha esposa cometeram um colossal erro”, disse. Ele também assegurou que todos que ameaçarem os cidadãos israelenses “pagarão um alto preço” por suas ações.

Além disso, Netanyahu comentou que Israel continuaria suas operações para eliminar os terroristas e recuperar reféns em Gaza. Sua fala reflete a postura combativa do governo israelense diante das crescentes hostilidades na região, especialmente após o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar, que ocorreu em um confronto com tropas israelenses. Sinwar era considerado o arquiteto do ataque ao território israelense em outubro de 2023.

Por outro lado, a resposta iraniana não tardou a chegar. O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que a morte de Sinwar não comprometerá a resistência do Hamas e garantiu que o grupo permanecerá atuante. Ele citou que a dor pela perda de líderes não interrompe o avanço do que ele chamou de Eixo da Resistência e que a luta contra Israel continua.

Este episódio revela a escalada das tensões entre Israel e seus adversários regionais, destacando o complexo panorama de segurança no Oriente Médio e suas repercussões para as diplomacias envolvidas. A situação continua a ser monitorada de perto por analistas internacionais, dado o potencial de escalada militar que pode surgir a partir de tais confrontos.

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