Essas eleições primárias têm a função de definir os candidatos que irão disputar as eleições gerais em 22 de outubro, incluindo a presidência do país, além de 24 vagas de senadores e 130 cadeiras para deputados. É importante ressaltar que as primárias não são apenas uma prévia, elas realmente determinam os candidatos que estarão na disputa em outubro.
O sistema de escolha dos candidatos é um pouco diferente do que estamos acostumados no Brasil. Na Argentina, para ser candidato nas eleições de outubro, é necessário obter pelo menos 1,5% dos votos válidos expressos no distrito para a categoria em disputa. Ou seja, é necessário ter um apoio mínimo para ser considerado apto a concorrer.
O Congresso argentino é dividido em duas câmaras, assim como no Brasil. A Câmara dos Deputados é composta por 257 membros que são eleitos para mandatos de quatro anos, com eleições a cada dois anos. Portanto, metade da Câmara passa por renovação nesse momento.
No caso do Senado, há 72 vagas em mandatos de seis anos de duração, com renovação a cada dois anos. No entanto, apenas 24 vagas estão em disputa nas eleições deste ano.
Essas eleições têm um papel fundamental na definição do futuro político da Argentina. Os resultados das primárias indicam quais partidos e candidatos têm mais chances de conquistar as vagas no Congresso e outras posições de poder. Portanto, é um momento importante para os eleitores e para a democracia do país.
Essas eleições primárias são um exercício democrático importante, pois permitem aos cidadãos argentinos escolherem os candidatos que irão representá-los nas instâncias de poder. É uma oportunidade para todos se envolverem no processo político e expressarem suas preferências. Agora resta aguardar os resultados e acompanhar o desenrolar das campanhas eleitorais até as eleições gerais em outubro.