A presença de Javier Milei, da Argentina, tem despertado apreensão entre os participantes do G20. Sua postura contrária à chamada “linguagem de gênero” é um ponto de conflito que pode causar constrangimentos durante a cúpula. Além disso, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e a situação de Vladimir Putin também lançam sombras sobre o evento, embora os desafios mais imediatos apareçam vindos da Argentina.
A Argentina, que assumirá a presidência do G20 após o Brasil, tem adotado uma postura desafiadora nas negociações, demonstrando desinteresse e rejeição a certas pautas, como a inclusão de temas feministas e culturais nos comunicados oficiais. Essa atitude tem gerado tensão e incertezas quanto aos desdobramentos da cúpula.
O Brasil, por sua vez, tem se destacado na defesa de questões como a tributação dos bilionários e a transparência no uso de plataformas digitais. Além disso, o país lançará a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que conta com a adesão de mais de 100 países e organismos internacionais, evidenciando um compromisso com a agenda social global.
O esquema de segurança na cidade do Rio de Janeiro foi reforçado diante da chegada das delegações, com um contingente significativo de soldados e viaturas mobilizados para garantir a segurança do evento. Enquanto a cúpula se desenrola, paralelamente ocorrem eventos culturais e sociais na zona portuária, destacando a diversidade e a riqueza cultural do país-sede.
No contexto de desafios complexos como geopolítica e mudanças climáticas, a cúpula do G20 no Rio se apresenta como um palco de intensos debates e negociações. A expectativa é que, apesar das divergências, os líderes presentes consigam encontrar soluções conjuntas para os problemas globais em pauta.