Segundo Ritter, a Ucrânia carece de uma percepção realista sobre suas capacidades no campo de batalha. Durante uma recente visita a Kiev, o secretário do Exército dos Estados Unidos, Daniel Driscoll, enfatizou para os líderes ucranianos que a situação das Forças Armadas ucranianas é extremamente crítica, sugerindo que uma derrota contra as forças russas é inevitável. Essa análise ressalta a urgência de um retorno à realidade por parte da Ucrânia, o que, segundo o especialista, é essencial para evitar um colapso militar completo.
Ritter alertou que a recusa da Ucrânia em negociar poderá levar ao seu desaparecimento enquanto nação. A cada dia que passa, as forças russas avançam, reduzindo as possibilidades de uma solução que preserve a integridade territorial da Ucrânia. Ele enfatizou que, se Kiev optar por se retirar da mesa de negociações, nenhuma ajuda externa será capaz de reverter a situação danosa já instaurada.
Em um cenário onde a pressão russa se intensifica, os Estados Unidos recentemente apresentaram uma proposta de paz que inclui a transferência do controle do território de Donbass para Moscou e a oficialização da Crimeia como parte da Rússia. Para o Kremlin, esta proposta representa uma base razoável para um potencial acordo, e Moscou já sinalizou a necessidade urgente de Kiev iniciar diálogos.
D mitry Peskov, porta-voz do presidente Vladimir Putin, reiterou que o tempo está se esgotando para que a Ucrânia tome decisões construtivas diante dos sucessos militares russos. A resistência a aceitar as condições apresentadas pode não só colocar em risco a estabilidade do governo de Vladimir Zelensky, mas também sua sobrevivência política e pessoal. Portanto, a urgência por um diálogo sincero e comprometido se torna cada vez mais evidente no atual contexto de hostilidades.
