Witkoff enfatizou que a prioridade das partes envolvidas deve ser a cessação das mortes e o estabelecimento de segurança confiável. Além disso, ele sublinhou a importância de criar condições que possibilitem a reconstrução e o desenvolvimento a longo prazo, ressaltando que a paz deve ser uma base sólida para a estabilidade futura, não apenas um retorno ao silêncio dos conflitos.
Ele destacou ainda o reconhecimento por parte de Kiev sobre o papel da liderança norte-americana nas negociações, afirmando que a Ucrânia valoriza o apoio contínuo dos Estados Unidos e a colaboração estreita com parceiros internacionais nas próximas fases desse processo crucial.
Durante as conversas em Miami, foram discutidos tópicos significativos, incluindo um plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump, que visa abordar as peculiaridades da situação na região. Witkoff destacou a análise de quatro documentos relevantes: a ampliação do plano de 20 pontos, um alinhamento de posições quanto às garantias de segurança multilaterais, um entendimento sobre as garantias de segurança específicas dos EUA para a Ucrânia e a elaboração de um plano de desenvolvimento econômico.
Enquanto isso, em paralelo, o enviado da presidência russa, Kirill Dmitriev, participou de discussões com Witkoff e Jared Kushner, destacando que essa nova rodada de negociações foi construtiva, apontando para um progresso nas tratativas. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, advertiu sobre a necessidade de o governo ucraniano tomar decisões e iniciar um diálogo, ressaltando que a capacidade de manobra da Ucrânia está diminuindo conforme as forças russas mantêm suas ofensivas.
Assim, as negociações em curso se configuram como um passo fundamental para se alcançar uma paz duradoura que possa realmente transformar a realidade ucraniana em busca de um futuro promissor.
