O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro, após meses de negociações. O plano em questão está dividido em três fases, sendo que a primeira contemplou a troca de reféns retidos pelo Hamas por prisioneiros palestinos detidos por Israel. A expectativa agora é que a segunda etapa abarque a libertação dos reféns restantes e também inclua discussões em torno de uma solução definitiva para o conflito entre Israel e Gaza.
Durante a reunião entre Netanyahu e Trump, prevê-se que outros temas relevantes também sejam discutidos, para além do cessar-fogo em Gaza. O primeiro-ministro israelense expressou que questões fundamentais, como a derrota do Hamas, a libertação de todos os reféns e as ameaças impostas pelo eixo terrorista iraniano, estão entre os pontos a serem abordados.
Em meio a essas discussões e avanços diplomáticos, contudo, um ataque na Cisjordânia chamou a atenção. Segundo informações do exército israelense, um atirador tirou a vida de dois soldados em um posto de controle na região. Esse incidente expõe a fragilidade do cessar-fogo em Gaza e demonstra os desafios à manutenção da paz na região.
A Organização das Nações Unidas alertou sobre a ameaça representada pelas hostilidades na Cisjordânia ao acordo de cessar-fogo em Gaza, especialmente devido aos ataques no campo de refugiados de Jenin liderados pelo exército israelense. A destruição de grandes partes do #JeninCamp em operações controladas pelas Forças de Segurança Israelenses destaca a complexidade da situação e a necessidade de esforços contínuos para alcançar uma paz duradoura na região.
