Negociações avançam para ida de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação da Presidência, mas resistência persiste principalmente por dois motivos.

A movimentação nos bastidores da Secretaria de Comunicação da Presidência está intensa. A possível ida de Sidônio Palmeira para o cargo ocupado por Paulo Pimenta já é assunto corrente. O marqueteiro, inicialmente resistente, considera que a Secom é um ambiente com muitos caciques e poucos índios, além de ganhar mais atuando na iniciativa privada. A ideia de centralizar o comando da pasta é um dos pontos de interesse de Sidônio, que não exige carta branca, mas almeja uma gestão mais centralizada.

No entanto, um obstáculo nesse processo é a influência da primeira-dama Janja, que faz lobby para que Brunna Rosa, atual responsável pelas redes sociais da Presidência, assuma o cargo. Ainda, declarações de Janja têm gerado crises, como as ofensas direcionadas ao empresário Elon Musk.

Outro aspecto que contribui para a saída de Pimenta da Secom é a falta de comando, já que dos sete secretários, apenas dois foram indicados pelo atual ministro. Além disso, a presença de Ricardo Stuckert, fotógrafo com acesso direto a Lula e responsável pelas redes sociais do ex-presidente, também se coloca como um fator relevante nesse contexto.

Enquanto isso, o governo brasileiro notificou a Justiça de Londres sobre o acordo de repactuação pela tragédia de Mariana, assinado pelas empresas BHP, Vale e Samarco. O documento foi enviado com todos os detalhes da homologação do acordo, que prevê indenizações de R$132 bilhões às famílias afetadas pelo desastre.

Por fim, o cenário político nacional segue movimentado, com mudanças na liderança do PT e do PSD no Senado, além de questões econômicas, como a saída recorde de dólares do país e o aumento dos focos de incêndio nos biomas brasileiros. No âmbito municipal, destaca-se a disputa pela presidência da Câmara de São Paulo e a movimentação dos impostômetros nas primeiras semanas do ano.