Um dos casos mais comoventes foi o de Jaqueline Alves, uma jovem de 29 anos que deu à luz a sua filha Helena Alves no início do ano. Após horas de trabalho de parto sem avanços significativos, Helena nasceu com a clavícula quebrada, uma situação que piorou rapidamente, levando ao seu falecimento. Jaqueline relatou a dificuldade de lidar com a perda de Helena e a forma como teve que explicar a situação aos seus outros filhos.
Além do caso de Jaqueline, outra mulher, Yara Mafra dos Reis, de 17 anos, também enfrentou a tragédia da perda de sua filha recém-nascida no mesmo hospital. Yara relata momentos de dor e desamparo, com falhas no atendimento e falta de clareza por parte da equipe médica, culminando na morte da bebê.
As denúncias de negligência médica foram registradas na Delegacia Distrital de Polícia de Luziânia, gerando indignação e questionamentos por parte da comunidade local. Em resposta, tanto a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) quanto o Hospital Estadual de Luziânia divulgaram notas apontando as fatalidades dos casos, mencionando causas como síndrome da aspiração meconial e prematuridade extrema.
A população local aguarda por respostas concretas sobre as investigações e medidas a serem tomadas para evitar que tragédias como essas se repitam no futuro. O caso dos bebês falecidos no HEL coloca em evidência a importância do cuidado e da vigilância constante na área da saúde, visando sempre a segurança e o bem-estar dos pacientes.