A embarcação, que tinha uma tripulação de 14 pessoas, sendo oito egípcios, quatro indianos e dois sírios, relatou um problema mecânico às 7 horas de domingo. Posteriormente, enviou um sinal de socorro às 8h20 e desapareceu a cerca de 4,5 milhas náuticas (8 quilômetros) a sudoeste de Lesbos. As autoridades gregas se mobilizaram imediatamente para realizar operações de resgate.
Ao longo do dia, equipes de resgate trabalharam incansavelmente para localizar os desaparecidos e resgatar os sobreviventes. Infelizmente, apenas um tripulante egípcio foi encontrado com vida. O corpo do tripulante falecido foi recuperado na tarde de domingo e transportado para a ilha de Lesbos, mas até o momento não foi identificado, afirmou uma porta-voz da guarda costeira.
Vale ressaltar que as condições climáticas no momento do acidente eram extremamente adversas, com ventos de noroeste superiores a 80 km/h, de acordo com o serviço meteorológico nacional da Grécia. Por conta disso, três navios da guarda costeira enfrentaram dificuldades para chegar à área do naufrágio devido ao mar agitado.
Enquanto isso, o engenheiro resgatado relatou que o navio começou a fazer água no sábado, o que indica que problemas mecânicos podem ter desencadeado a tragédia. As autoridades ainda estão investigando as causas do acidente e as circunstâncias que levaram ao naufrágio do Raptor.
De acordo com informações do canal de TV privado Mega, o resgate do engenheiro foi um momento de alívio em meio à tragédia, mas ainda há muita apreensão e angústia em relação aos desaparecidos. As operações de busca continuam ativas, com o apoio de oito navios mercantes, dois helicópteros e uma fragata da marinha grega.
O episódio trágico reforça a necessidade de medidas preventivas e de segurança no transporte marítimo, bem como a importância do trabalho árduo das equipes de resgate em situações de emergência no mar. A comunidade internacional aguarda por mais informações sobre o desdobramento desta triste ocorrência.