A repercussão nas redes sociais foi intensa, tanto positiva quanto negativa. Durante a visita ao país africano, Nathalia organizou um passeio que incluiu um kit com biquínis, acessórios como scrunchies e shorts de banho para as adolescentes. No entanto, as reações não foram unânimes. Enquanto muitos elogiavam a iniciativa filantrópica, outros questionaram a posição da influenciadora, alegando que ela estaria se beneficiando da vulnerabilidade das jovens para promover sua marca.
“Está explorando a fome e a pobreza para divulgar sua marca de biquíni”, comentou um internauta, refletindo sobre as críticas direcionadas à influenciadora. Embora algumas vozes dissentissem, outras reconheceram o valor do trabalho realizado por Nathalia e suas colegas. Uma internauta expressou apoio, dizendo que ficou emocionada ao ver o que estavam fazendo pelas crianças em Angola.
Em resposta às críticas, Nathalia usou suas plataformas para esclarecer que a estampa dos biquínis, com design de cerejas, seria vendida posteriormente, com a intenção de destinar os lucros à compra de um ônibus que facilitaria o deslocamento das adolescentes às escolas. “Quando ver o valor que eu receber, vou comprar o ônibus para vocês irem estudar”, afirmou ela em um vídeo ao lado das jovens, deixando claro seu compromisso com a causa.
Essa experiência em Angola não apenas destacou a importância da interação entre influenciadores e causas sociais, mas também gerou um debate sobre a ética na forma como esses laços são explorados e apresentados nas mídias sociais. A legislação sobre imagem, a responsabilidade social e a moda como ferramenta de empoderamento foram algumas das questões que emergiram em meio a essa polêmica. Com isso, Nathalia Valente se consolidou como uma figura influente, capaz de mobilizar tanto apoio quanto críticas em um mundo onde a visibilidade e a responsabilidade social andam lado a lado.
