NASA revela imagem impressionante da nebulosa “guitarra flamejante” a 2.700 anos-luz da Terra com dados dos telescópios Hubble e Chandra.

A NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, revelou recentemente imagens impressionantes da nebulosa conhecida como “Nebulosa Guitarra”, capturadas pelos telescópios espaciais Chandra e Hubble. Esta nebulosa, que se localiza a aproximadamente 2.700 anos-luz da Terra, destaca-se não apenas pela sua beleza estética, mas também pela ciência fascinante que ela revela.

O telescópio Chandra, especializado em raios X, mostrou um extenso filamento de matéria energética e partículas de antimatéria, com cerca de dois anos-luz de comprimento, equivalendo a aproximadamente 19,3 trilhões de quilômetros. Este filamento emana do pulsar PSR B2224+65, que aparece como um ponto brilhante em conexão com o filamento. Esse fenômeno cósmico resulta da explosão de partículas ejetadas pelo pulsar, que formaram uma nuvem de bolhas — todas moldadas por um vento constante, dando origem à forma caracteristicamente curvada da nebulosa.

Os astrônomos ficaram particularmente intrigados com a estrutura do filamento, que oferece insights valiosos sobre como os elétrons e pósitrons se movem pelo meio interestelar. Essa pesquisa não apenas ajuda a entender a dinâmica do espaço, mas também ilustra como os processos cósmicos introduzem essas partículas no meio que preenche a vastidão do universo.

Além do valor científico, a nebulosa tem um apelo visual impressionante. O vídeo de seis segundos apresentado pela NASA, que compila dados de observações realizadas entre 2000 e 2021, revela um efeito de flutuação na densidade do filamento de raios X, criando uma aparência quase teatral. A alusão à “guitarra lançadora de chamas” não é meramente poética; é uma referência à notable estética da nebulosa, que poderia facilmente ser associada à iconografia de bandas de heavy metal ou a cenários de filmes pós-apocalípticos.

Essas descobertas não apenas ampliam nosso entendimento sobre as nebulosas e os pulsares, mas também alimentam o imaginário coletivo sobre o cosmos, incentivando novas gerações a se interessarem por astronomia e ciências espaciais. O espetáculo do universo continua a nos surpreender, revelando paisagens celestiais que desafiam nossa compreensão e ampliam nosso horizonte de conhecimento sobre o cosmos em que vivemos.

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