Recentemente, o telescópio recebeu um componente essencial: o Instrumento Coronagraph Roman. Essa tecnologia inovadora tem a função de bloquear a intensa luz das estrelas, permitindo que cientistas captem a luz mais fraca de planetas que orbitam essas estrelas distantes. Este avanço é considerado um marco na observação de sóis e é uma ferramenta fundamental na busca por sinais de vida fora do nosso Sistema Solar.
Rob Zellem, cientista adjunto do projeto Roman na NASA Goddard, destaca a importância do coronógrafo, que possui dimensões similares a um piano de cauda. Esse sistema sofisticado é composto por várias tecnologias, incluindo máscaras, prismas, detectores e espelhos autoflexíveis, que juntos trabalham para reduzir o brilho das estrelas, facilitando a identificação dos planetas que se encontram em suas órbitas.
Uma das principais inovações do Roman é sua capacidade de obter imagens diretas de exoplanetas, contrastando com as metodologias atuais que geralmente dependem de técnicas de observação indireta, como o método de trânsito, que analisa o escurecimento da luz de uma estrela quando um planeta passa diante dela. O coronógrafo promete permitir que essa tecnologia seja utilizada com ainda mais eficácia no espaço, superando as limitações dos equipamentos existentes.
Os engenheiros encarregados do projeto agora se concentram em realizar uma série de testes e verificações antes de prosseguir com a integração do Instrumento de Campo Amplo e do telescópio em si. Com esses avanços, a expectativa é que o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman se torne um potente aliado na busca por novos mundos e na compreensão dos mistérios do cosmos.