NASA Aumenta Preocupação com Asteroide Perigoso: Risco de Colisão com a Terra Agora é de 2,3% até 2032

A NASA, a administração responsável pela exploração e pesquisa espacial dos Estados Unidos, divulgou uma atualização alarmante sobre o asteroide 2024 YR4, um corpo celeste que se destacou entre os demais devido à sua potencial ameaça ao nosso planeta. A nova análise indicou que a probabilidade de uma colisão com a Terra, prevista para o dia 22 de dezembro de 2032, dobrou, passando de 1% para 2,3%.

Embora a agência afirme que a chance de impacto ainda é considerada muito baixa, a divulgação da informação gerou preocupação entre os cientistas e o público. O asteroide 2024 YR4 foi descoberto em 27 de dezembro de 2024 pelo observatório ATLAS, localizado no Chile, e inicialmente estimou-se que ele teria um diâmetro de cerca de 70 metros; no entanto, novas estimativas sugerem que o corpo celeste poderá atingir até 90 metros, o que o torna significativamente maior que o meteorito que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 2013.

Para entender melhor esse asteroide e seu possível impacto, a NASA planeja utilizar o Telescópio Espacial James Webb em março de 2025. Este telescópio é uma das principais ferramentas da astronomia moderna e poderá fornecer dados mais precisos sobre as características do 2024 YR4, permitindo uma melhor avaliação de sua trajetória e tamanho.

A administração espacial reforçou que, embora a probabilidade de colisão tenha aumentado, ainda é uma possibilidade remota. Com a continuidade das observações e análises, espera-se que novas informações ajudem a esclarecer a situação, proporcionando uma compreensão mais detalhada da trajetória do asteroide e do risco que ele representa.

Diante dessa crescente preocupação sobre asteroides perto da Terra, a NASA continua monitorando diversos objetos celestes, lembrando que o 2024 YR4 é o único até o momento com uma chance de colisão superior a 1%. Essa nova realidade reforça a importância de investir em tecnologias de monitoramento e defesa planetária, uma vez que pequenas variações nas órbitas de asteroides podem ter implicações significativas em escalas de tempo astronômicas.

Sair da versão mobile