Chegando ao local indicado na denúncia, os agentes da lei se depararam com uma situação bastante distinta da descrita. Os vizinhos, interrogados pelos policiais, relataram que não haviam notado nenhuma movimentação ou evento suspeito na área. Eles também informaram que o proprietário da residência, onde supostamente teriam ocorrido os homicídios, não residia ali, elevando ainda mais as suspeitas de que a chamada para a emergência poderia ser falsa.
Os policiais decidiram, então, verificar os arredores da casa e, ao olhar por cima dos muros, constataram que as portas estavam fechadas e não havia qualquer sinal de movimentação interna que sugerisse a presença de alguém, muito menos de um cenário de crime.
Com as evidências observadas e os relatos dos vizinhos, ficou claro para as equipes policiais que o chamado de emergência era um trote. A mobilização significativa de recursos humanos e materiais para uma falsa emergência salientou a importância de conscientizar a população sobre os danos que tais ações podem causar. Tais ações não só desperdiçam recursos valiosos, mas também podem atrasar o atendimento de ocorrências reais que exigem a intervenção urgente da Polícia Militar.
Após a verificação final e a certeza de que não havia nenhum crime ocorrido, o 3º BPM retomou suas atividades de patrulhamento regular, reforçando seu compromisso com a segurança da comunidade de Arapiraca. O incidente reitera a obrigação cívica de agir com responsabilidade ao utilizar serviços de emergência, uma vez que a segurança de muitos depende da eficiência desses sistemas.
