Géssica foi socorrida pelos bombeiros do Quartel de Copacabana, mas, infelizmente, chegou ao Hospital Municipal Miguel Couto sem vida. A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga todos os detalhes em torno do caso que se tornou emblemático na cidade. O namorado foi localizado e detido nas proximidades da Rodoviária Novo Rio, numa ação da 5ª DP (Mem de Sá) que é uma das forças policiais envolvidas nas apurações. A detenção foi baseada em depoimentos de familiares da vítima e um laudo preliminar que apontou a possibilidade de morte por esganadura.
No entanto, o desdobrar das investigações após a prisão levantou novos elementos. A análise das conversas de WhatsApp armazenadas no celular do suspeito, aliada ao laudo do Instituto Médico-Legal (IML), revelou que a causa da morte de Géssica foi um enforcamento com um nó atípico na região do pescoço. Esse achado levou a principal linha de investigação a reavaliar as circunstâncias da morte e a considerar a possibilidade de suicídio como uma hipótese relevante.
A DHC continua a apurar o caso, investigando todos os ângulos, presando atenção a novos depoimentos e evidências para esclarecer a trágica perda de Géssica Oliveira e entender melhor o contexto por trás das circunstâncias em que sua vida chegou ao fim. A dor da perda gera repercussão não apenas na comunidade local, mas ecoa em uma luta maior contra a violência de gênero e a necessidade de apoio e proteção a mulheres em situação vulnerável. As investigações em torno desse caso continuam, com a esperança de trazer à tona uma verdade que faça justiça à memória de Géssica.
