Segundo relatos de uma amiga da suspeita, também investigada por possível envolvimento no crime, a própria afirmou seguir realizando atividades cotidianas enquanto o corpo de Ormond permanecia no imóvel. Uma testemunha, que é namorado da suposta comparsa, revelou ao Fantástico, da Globo, que a suspeita compartilhou uma mensagem com ele dizendo: “Vim malhar e ele está lá mortinho”. Essa mesma testemunha alegou ter presenciado as duas moendo remédios que possivelmente foram utilizados na preparação do brigadeirão envenenado.
A Polícia Civil, em conjunto com a perícia técnica, constatou que a morte de Ormond foi causada por envenenamento, envolvendo substâncias como morfina e outros medicamentos controlados. Os investigadores suspeitam que a motivação das suspeitas estaria ligada a interesses financeiros, visando se apossar dos bens da vítima. A suspeita principal se entregou à polícia e foi presa, optando pelo direito de permanecer em silêncio durante seu depoimento. Um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado foi cumprido contra ela.
As imagens de câmeras de segurança do prédio onde o crime ocorreu mostram a presença das suspeitas no local em diversas ocasiões, inclusive após a morte de Ormond. Além disso, a suspeita principal foi vista vendendo o carro da vítima com a ajuda de um comparsa. Enquanto a defesa da comparsa nega qualquer envolvimento no homicídio, os advogados da suspeita principal afirmam estar analisando os documentos da investigação para formular sua defesa.
A morte trágica de Luiz Marcelo Antônio Ormond chocou a comunidade e trouxe à tona um caso complexo e repleto de reviravoltas. A Polícia Civil segue investigando o caso com afinco, buscando reunir provas e esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo. A população aguarda por justiça e por respostas que possam trazer algum conforto diante dessa terrível tragédia.