Segundo os registros obtidos pelo Metrópoles, Gritzbach foi fuzilado com dez tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo. Ele e Maria Helena estavam juntos passando alguns dias em Maceió, para onde foram a convite da namorada. O casal estava ciente de que seria aguardado por policiais militares que faziam a segurança particular do empresário, mas o desfecho foi trágico.
A namorada revelou que o empresário havia comentado sobre as ameaças de morte que recebia, principalmente por meio eletrônico. Durante o jantar em que teria avistado um homem parecido com seu suposto ameaçador, Gritzbach teria afirmado que o homem que o ameaçava fumava excessivamente, característica que o homem no restaurante não apresentava.
Além disso, Maria Helena detalhou que nos dias anteriores ao assassinato, Gritzbach falou ao telefone com uma pessoa que lhe devia dinheiro. Como parte do pagamento da dívida, ele enviou dois homens para buscar joias, que foram encontradas com a vítima no momento do ataque e posteriormente entregues ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Na sexta-feira fatídica, o empresário foi assassinado instantes após desembarcar no aeroporto, mesmo com a presença de policiais que faziam sua escolta. Gritzbach foi alvo de mais de 20 tiros, resultando em sua morte. Os assassinos fugiram no mesmo veículo com o qual chegaram, abandonando-o perto do local do crime.
A Polícia Militar encontrou armas que podem ter sido usadas na execução do empresário, incluindo um fuzil AK-47 e uma pistola, após uma denúncia anônima indicar o local. O caso está sendo investigado com quatro policiais militares afastados e sob suspeita de envolvimento no crime.
Ainda há muitas perguntas sem respostas sobre a morte de Gritzbach, e a busca pela verdade continua, com a esperança de encontrar os verdadeiros responsáveis por essa tragédia. A sociedade aguarda por justiça e por respostas que esclareçam os motivos por trás desse brutal assassinato.