A prisão de Jackeline ocorreu mediante um mandado de prisão temporária em seu nome. Ela foi encaminhada ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde permanecerá detida durante as investigações.
Kauê, apontado como olheiro que alertou os atiradores sobre a chegada de Gritzbach no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), foi até a casa de Jackeline após o assassinato e, juntos, rumaram para o Rio de Janeiro, onde ele se escondeu na Vila Cruzeiro. A suspeita foi reforçada pela identificação de sinais telefônicos captados entre os dias 11 e 20 de novembro.
No Rio de Janeiro, Kauê teria contado com a ajuda de um terceiro suspeito, que ainda não foi preso. Esse indivíduo teria levado Kauê de carro até o Rio, auxiliando também na troca de telefone e chip. Após essa fase, sinais telefônicos ligados a Kauê foram registrados na zona leste de São Paulo, levantando a possibilidade de seu retorno à cidade.
A presença de Kauê no Rio de Janeiro, supostamente em uma área controlada pelo Comando Vermelho, chamou a atenção das autoridades devido à histórica rivalidade entre as facções carioca e paulista. Fontes policiais consideram a hipótese de que um comparsa possa estar utilizando o celular de Kauê para dificultar as buscas.
Apesar das suspeitas de envolvimento no PCC e na morte de Gritzbach, existem indícios de que Kauê possa não ser um integrante direto da facção. O fato é que ele continua foragido, e as investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes desse crime chocante.