Em seu depoimento à polícia, Maria Helena contou que o casal estava em São Miguel dos Milagres, Alagoas, quando Antônio Vinícius avistou um homem parecido com aquele que o vinha ameaçando. Ele teria comentado sobre as ameaças de morte que estava recebendo e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), da qual era delator.
O relato da namorada também revelou que nos dias anteriores ao crime, Gritzbach havia conversado com uma pessoa que lhe devia dinheiro e determinado que dois homens fossem buscar joias como parte do pagamento dessa dívida. As joias estavam com ele no momento do ataque e foram entregues às autoridades posteriormente.
No dia do assassinato, o empresário foi fuzilado com mais de 20 tiros, vindos de três tipos de calibre diferentes. Maria Helena descreveu como tudo aconteceu no aeroporto de Guarulhos, onde o casal foi surpreendido por homens encapuzados que abriram fogo contra eles. Gritzbach morreu no local, assim como o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais.
Além disso, surgiram informações de que quatro policiais militares estavam envolvidos na segurança do empresário no momento do ataque e estão sendo investigados por possível envolvimento no crime. Eles alegaram que um dos veículos em que estavam teve problemas mecânicos, o que impediu uma reação mais eficaz durante o atentado.
A Polícia Militar encontrou armas que podem ter sido usadas na execução do empresário, incluindo um fuzil AK-47 e uma pistola. Maria Helena afirmou ter ouvido os tiros e visto Gritzbach cair, mas não identificou a origem dos disparos, fugindo para se proteger.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes, que buscam esclarecer os motivos e identificar os responsáveis por esse crime brutal que chocou a população brasileira.