Na 10ª Bienal Internacional do Livro de AL, sete obras de escritoras notáveis são lançadas, celebrando o poder criativo feminino.



Durante o maior evento literário e cultural de Alagoas, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos, no sábado (12), lançou sete obras literárias, parte da Coleção Mulheres Extraordinárias, na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. As obras, escritas exclusivamente por autoras alagoanas, representam a diversidade da literatura feminina da região e foram viabilizadas através parcerias firmadas com a Secretaria de Estado da Comunicação. O evento teve lugar no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, de 11 a 20 de agosto.

O lançamento dessas obras foi um dos pontos altos desse evento que ocorre anualmente. Mais de 200 pessoas se reuniram no estande da Imprensa Oficial para uma série de sessões de autógrafos e homenagens às autoras. As obras apresentadas foram: Anil da Cor do Céu, de Anilda Leão; Cor, som e sentido: a metáfora da poesia de Djavan, de Maria Heloísa de Moraes; Em Pau d’Arco Muitas Flores, de Anna Araújo; O dom do segredo, de Larissa Fontes; Razão Mutilada, de Edilma Bomfim; e Wa Jeun: Sabores Ancestrais Afro-indígenas, de Mãe Neide Oyá d’Oxum.

Para Maurício Bugarim, diretor-presidente da Imprensa Oficial, a publicação da Coleção Mulheres Extraordinárias representa uma responsabilidade do Estado de Alagoas em promover a inclusão e fortalecimento da participação feminina em todos os âmbitos, colocando em destaque a rica e diverdsa cultura literária do estado. Com um investimento de R$ 300 mil, as obra contemplam segmentos variados como Antropologia, Fotografia, Gastronomia, Poesia e Ficção.

Bugarim declarou que o lançamento dessas obras indica que a missão dada pelo governador Paulo Dantas para dar voz às escritoras alagoanas e valorizar o patrimônio literário foi cumprida. “Fazer isso em plena Bienal é sinal de que entramos com o pé direito”, afirmou Bugarim.

As Escritoras Maria Heloísa de Moraes e Anna Araújo, em seus discursos, ressaltaram a importância de suas pesquisas. Heloísa, com o livro Cor, som e sentido – A metáfora na poesia de Djavan, analisa as conexões da poesia com a música popular. Anna, por sua vez, com o livro Em Pau d’Arco muitas flores, aborda o processo de territorialização e reterritorialização identitária de uma comunidade alagoana.

A Coleção Mulheres Extraordinárias também inclui uma obra de Mãe Neide Oyá d’Oxum. Em Wa Jeun: Sabores Ancestrais afro-indígenas, a chef alagoana e ativista dos direitos humanos pretende transmitir o conhecimento sobre as tradições culinárias ancestrais dos povos pretos e indígenas de Alagoas.

A Bienal Internacional do Livro de Alagoas é palco para mais lançamentos e eventos, como a coletânea completa de Breno Accioly e as coleções Raízes e Legado, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), transformando-a num cenário de encontro e de celebração da literatura local.

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