A exposição das supostas obras de Basquiat no museu foi interrompida em junho de 2022, quando agentes do FBI apreenderam as obras das paredes do museu. O leiloeiro de Los Angeles admitiu posteriormente ao FBI que ele e um associado falsificaram as pinturas, algumas delas em apenas cinco minutos. Em sua ação original, movida em agosto de 2023, o museu OMA pleiteava uma quantia não especificada de indenização por fraude, conspiração e violações diversas dos cinco coproprietários das pinturas falsas, juntamente com De Groft, que foi demitido pelo museu poucos dias após o incidente em junho.
O anúncio da retirada das alegações de fraude foi feito após uma reportagem do New York Times revelar a crise financeira enfrentada pelo museu. A diretora e CEO do museu, Cathryn Mattson, afirmou que a instituição, que possui um orçamento de cerca de US$ 4 milhões e doações semelhantes, enfrenta um déficit projetado de US$ 835 mil até o final do ano fiscal.
Houve críticas públicas à falta de transparência e gestão da crise financeira por parte da liderança do museu, que teria contribuído para a fuga de doadores, segundo Fiorella Escalon, membro do conselho de aquisição do museu e líder da campanha online Save OMA. Escalon alega que a falta de transparência exacerbou o estado das finanças do museu.
Apesar de acreditarem que o museu poderia vencer o caso tanto contra De Groft quanto contra os proprietários das obras de arte, Elliott afirmou que o custo de lutar contra vários réus é demasiado elevado. Ele espera que a redução do processo permita ao museu reduzir despesas e continuar a fornecer ao público toda a história por trás da exposição de Basquiat. De Groft, por sua vez, afirmou que as pinturas de Basquiat são reais e que sua demissão foi injusta, processando o museu em busca de indenização.