A situação precária do museu é ainda mais preocupante quando se considera que ele pertence à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o que evidencia a necessidade de uma intervenção urgente para garantir sua preservação. Para isso, o museu depende da aprovação de um edital da Finep, no valor de R$ 7 milhões, que seria fundamental para realizar a recuperação completa de suas instalações.
Apesar dos desafios enfrentados, o museu ainda consegue manter uma pequena parte do seu acervo em exposição, porém a precariedade da infraestrutura limita o acesso e o uso das coleções de áreas como zoologia, arqueologia e paleontologia. Desde 2016, a instituição opera com recursos limitados, contando apenas com uma equipe reduzida, composta por dois funcionários, bolsistas e estagiários, que se esforçam para manter as atividades em funcionamento.
O diretor do museu, professor Filipe Cavalcante, tem buscado parcerias internacionais, como com o Museu da Rússia, para receber pesquisadores e ampliar o intercâmbio de conhecimento. Contudo, a falta de verba para atividades sociais e educativas ainda é um grande obstáculo a ser superado. A esperança de renovação e de garantia do futuro da instituição está centrada na aprovação do edital da Finep, que possibilitaria a tão necessária reestruturação do Museu de História Natural de Alagoas.