MUNICIPIOS – TCU alerta para impacto fiscal de mais de R$ 65 bi a partir de 2026 com mudanças no Fundeb

Uma importante análise realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que as mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica podem gerar um impacto fiscal significativo, estimado em mais de R$ 65 bilhões a partir de 2026. O relatório, sob a relatoria do ministro Aroldo Cedraz, destacou a distribuição dos recursos do Fundeb para os estados, municípios e Distrito Federal, assim como possíveis riscos jurídico-fiscais com a constitucionalização do Custo Aluno Qualidade.

O levantamento também apontou que, de 2021 a 2026, a complementação da União ao Fundeb será de aproximadamente R$ 264 bilhões. O ministro Aroldo Cedraz ressaltou a importância do novo Fundo, estabelecendo critérios de redistribuição mais eficazes e a constitucionalização do CAQ como referência para a qualidade da educação.

Com a estimativa de que o Fundeb alcance mais de R$ 349 bilhões em 2026, a participação da complementação da União sobre o total aportado aumentará significativamente. Além disso, novas modalidades de complementação foram instituídas, visando reforçar o orçamento das redes públicas de ensino e promover a melhoria dos indicadores de aprendizagem.

Diante dessas informações, o TCU emitiu deliberações importantes, comunicando órgãos como o Ministério da Fazenda e o Ministério da Educação sobre questões relacionadas à eficiência e transparência na aplicação dos recursos do Fundeb. A análise realizada pelo Tribunal revela a importância de monitorar de perto essas mudanças no cenário educacional brasileiro.

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