Palhares afirmou que a institucionalização dessas secretarias pode impactar positivamente setores cruciais, como arrecadação, saúde e serviços à população. Em sua fala, ele instou os municípios a considerarem seriamente a criação dessas pastas, mencionando que a comunicação não deveria ser vista apenas como um meio de divulgação, mas como uma ferramenta de gestão com potencial para gerar resultados concretos.
Ele citou exemplos de campanhas bem-sucedidas, como uma iniciativa da Secretaria da Fazenda que, ao investir R$ 1 milhão em uma ação informativa sobre o IPVA, obteve um retorno de R$ 3 milhões em arrecadação. Além disso, uma parceria com o Detran, que custou R$ 2 milhões, resultou em um retorno acima de R$ 5 milhões.
A gerente de imprensa e marketing da AMA, Zélia Cavalcanti, também elogiou a proposta, ressaltando que a comunicação eficaz é fundamental para uma gestão eficiente e que vai além das redes sociais, abrangendo diversas frentes de interação com a população.
O presidente da AMA, Marcelo Beltrão, completou a discussão ao enfatizar que, dos 102 municípios alagoanos, apenas 21 possuem uma secretaria de comunicação devidamente estruturada. Ele apontou que, em muitos casos, a comunicação institucional é realizada por profissionais sobrecarregados, o que pode levar à falta de respostas rápidas em situações críticas.
A AMA e a SECOM manifestaram seu compromisso em orientar e apoiar os municípios interessados na criação de suas secretarias de comunicação, com o objetivo de promover uma gestão mais eficiente, transparente e conectada às necessidades da população.
