O evento teve início em Arapiraca, na última terça-feira, e seguirá até a quinta-feira, passando por locais que representam a diversidade do artesanato alagoano. Um dos artesãos presentes, Rafael Palmeira, compartilhou como a herança da avó bordadeira inspirou sua carreira. Ele enfatizou que, após retornar ao estado, encontrou no mosaico uma nova forma de expressão artística. “O Sebrae me ajudou a enxergar meu trabalho como um negócio,” disse Rafael, ressaltando a importância de valorizar o próprio fazer.
Marina Gatto, gestora do Programa do Artesanato do Sebrae, afirma que o seminário busca fortalecer a visão empreendedora dos artesãos, conectando o que eles produzem à identidade de seus territórios. Ela ressalta que o artesanato é uma narrativa cultural que deve ser reconhecida e valorizada.
A capacitação vai além do simples aprendizado de técnicas. Susylane Santos, analista do Sebrae, comentou sobre a importância de apoiar os artesãos desde a formalização até a inserção no mercado. As palestras, conduzidas por Júlio Ledo, abordam temas essenciais como a valorização da marca e a identidade territorial, propondo uma visão mais ampla do artesanato como um verdadeiro negócio.
O seminário também propõe uma reflexão sobre a diversificação das fontes de renda para os artesãos, que devem enxergar suas produções como uma oportunidade de empreendimento sustentável. “Cada peça carrega a história de seu criador, e é fundamental que o artesão tenha orgulho do seu trabalho,” finalizou Júlio Ledo.
A série de seminários promete seguir com sucesso, trazendo novas perspectivas e possibilidades para o artesanato alagoano, reforçando sua importância na economia local e na cultura do estado.